Prevalência
Publicado em 2014-11-28 na categoria ExtraSex / SexoComSegurança


A prevalência do uso de preservativo varia de forma muito significativa entre países. A maior parte dos inquéritos sobre o seu uso são realizados entre mulheres casadas ou em uniões informais. O Japão tem o maior índice de uso de preservativo a nível mundial, correspondente a 80% do universo de métodos contraceptivos entre mulheres casadas.

Em média, nos países desenvolvidos, o preservativo é o mais popular método contraceptivo; 28% dos utilizadores de contraceptivos casados confiam no preservativo. Na média dos países em vias de desenvolvimento, apenas 6-8% dos utilizadores de contraceptivos casados escolhem o preservativo.

Em Portugal, segundo os dados do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA relativos a 2010, 36% dos inquiridos afirmaram utilizar o preservativo sempre ou a maior parte das vezes que tem relações sexuais e 84,4% afirmaram utilizar sempre preservativo em relações sexuais ocasionais. O IV Inquérito Nacional de Saúde, realizado entre 2005 e 2006, concluiu que 43,5% dos casais entre os 15 e 55 anos não utilizavam qualquer método contraceptivo. Entre os casais que utilizavam contracepção, o método mais utilizado é a pílula (65,9%), seguida pelo preservativo (13,4%) e o dispositivo intra-uterino (8,8%).

No Brasil, segundo dados da UNAIDS Brasil para o ano de 2004, entre os inquiridos em idade jovem (15-24 anos), 57% afirmaram ter usado preservativo na última relação sexual, enquanto que 67% afirmaram ter usado na última relação sexual com parceiros eventuais. Entre o universo de inquiridos em qualquer idade, 25% afirmaram ter usado preservativo em todas as relações sexuais durante o último ano, enquanto que 51% afirmaram ter usado o preservativo de forma consistente nos casos de parceiros ocasionais.

Em Moçambique, no ano de 2003, 12% das mulheres jovens e 27% dos homens jovens afirmaram ter usado preservativo na última relação sexual. No ano de 2007, o governo distribuiu 40 milhões de preservativos gratuitamente no âmbito do Programa Nacional de DST.

Em Angola, no ano de 2006, 66,5% dos inquiridos em áreas urbanas afirmaram ter usado preservativo na última relação com um parceiro/a ocasional. No entanto, nas áreas rurais este número é de apenas 16,7%. Em 2007, o Ministério da Saúde distribuiu gratuitamente cerca de 21 milhões de preservativos.

Em São Tomé e Príncipe, entre 2006 e 2007 cerca de 60% dos jovens adultos inquiridos afirmaram ter usado preservativo na última relação sexual com parceiro ocasional.

Na Guiné-Bissau, em 2006, 38,8% dos inquiridos entre os 15 e os 24 anos declararam ter usado preservativo na última relação sexual com um parceiro/a com o qual não estivessem casados ou vivessem em união.

Em Cabo Verde, 72,3% dos homens e 45,8% das mulheres afirmaram usar preservativo em 2006.

 
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