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Ejaculação assistida: trabalhadora do sexo fala sobre este serviço Publicado em 2015-04-22 na categoria Sexo100Tabus / Masturbação
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Masturbar pessoas como serviço público de saúde e por sentido de dever... Porque todos os seres humanos têm desejos sexuais e direito ao prazer. Eis o mote da associação White Hands que fornece serviços de ejaculação assistida, ou de masturbação, como se preferir dizer, a pessoas com severas incapacidades físicas. Veja como tudo se passa, nomeadamente do ponto de vista de uma das cuidadoras... A White Hands é uma associação de beneficência japonesa que se dedica a prestar "cuidados de ejaculação para aqueles que têm severas incapacidades físicas como paralisia cerebral ou distrofia muscular", explica o seu fundador, Shingo Sakatsume, numa reportagem da revista Vice Japan que poderá ver no fim deste artigo. Esta masturbação é vista como um serviço público de saúde e é prestada por profissionais certificadas e com formação adequada, nomeadamente no domínio clínico e médico. É também uma forma de retomar a ideia que privilegiou uma recente conferência, em Portugal, sob o lema Nós os deficientes fodemos! Por volta do minuto oito do vídeo reproduzido em baixo, pode atentar na forma como se processa esta "ejaculação assistida". Trata-se de um ritual com regras muito precisas, a começar pelo uso de luvas e de uma toalha que se molha em água quente para limpar as partes genitais do cliente. Na reportagem Sayori Tanaka, uma trabalhadora do sexo da White Hands, dá o seu testemunho sobre como tudo se passa, como começou esta actividade e o que sente a fazer este tipo de serviço...
Como resultado, esfregavam-se contra mim ou, se eu me deslocava da vista deles, ficavam desconfortáveis e começavam a magoar-se a si próprios. Não conseguem processar o estado de excitação que as afecta, por isso, alguns, simplesmente punham as calças para baixo e andavam assim. Na reportagem da Vice, o fundador da White Hands conta ainda como, num evento a que foi, ouviu uma mãe de um filho com Síndroma de Down a dizer que ele era "um anjo sem quaisquer desejos sexuais". "Mas, na verdade, o filho ficava excitado sempre que uma rapariga de uma banda de sucesso aparecia na televisão. Contudo, esta mãe escolhia ignorar isso, mesmo que estivesse à frente dela. Claramente, o problema é da mãe e não do filho", conta Shingo Sakatsume, salientando que "é a sociedade em geral a projectar as suas próprias convicções relativamente aos deficientes". "Esta mãe estava cega pelo desejo dela de o filho ser um anjo, em vez de um ser sexual. As pessoas estão a empurrar os seus ideais para os deficientes. Esse é o problema", conclui o fundador da White Hands. E um dos clientes da organização, Yuji Hosoya, que sofre de paralisia cerebral, refere que "as pessoas sentem-se desconfortáveis com este tipo de assunto" e reforça a ideia de que os deficientes também são seres sexuais.
Veja o vídeo aqui |
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