A proposta I
Publicado em 2014-08-08 na categoria Contos eróticos / BDSM


Namoro há já seis anos com o Carlos. A nossa vida sexual pode-se considerar rotineira. Começamos a ter relações sexuais cerca de um ano depois de começarmos a namorar - na altura éramos ambos menores -, e nos nossos primeiros anos de namoro fazíamos sexo sempre que tínhamos oportunidade e onde quer que estivéssemos. A nossa vontade parecia constante...

Na impossibilidade de conseguirmos estar sozinhos em casa dos pais dele ou na casa dos meus pais, o nosso local de eleição era o nosso carro. Na realidade chegamos a ter relações nas nossas casas, mas isso era a excepção à regra e acontecia de longe a longe.

No carro era de facto uma constante. Às vezes, em plena fila de trânsito começávamos a acariciarmo-nos ou a masturbarmo-nos, fazendo que quem estivesse ao volante procurasse rapidamente um local mais ou menos apropriado para fazermos sexo.

Outras vezes andávamos a passear e enfiávamos o carro num caminho deserto, num parque de estacionamento, numa rua sem circulação, numa mata, num miradouro e atirávamos-nos um ao outro. Aconteceu muitas vezes começarmos no banco da frente e terminarmos na mala, uma vez que o nosso carro era uma versão familiar (station wagon) e não tinha a rede separadora.

Se atrás os vidros fumados ajudavam, à frente, para aumentar a nossa privacidade, tapávamos o pára-brisas com um tapa-sol, o que não invalidava que por vezes fossemos apanhados por algumas pessoas que ao passarem pelo carro, eram alertadas para o abanar deste e olhavam pelo vidro.

Mas o carro não era o único local. Também fazíamos sexo em locais públicos. Nos centros comerciais, em vez de irmos pelo elevador ou escadas rolantes, utilizávamos as escadas de emergência para as nossas aventuras. Outras vezes íamos juntos ao wc e eu esgueirava-me com ele para o dos homens e entrávamos para uma daquelas cabines fechadas. A verdade era que aproveitávamos todos os locais que achássemos apropriado para fazermos sexo.

Até que um belo dia de verão, fomos até um bar ter com os nossos amigos. Já era costume irmos ao mesmo e era também costume fazermos sexo no carro antes de entrarmos ou à saída, antes de nos irmos embora, caso não fossemos com os nossos amigos.

Nesse dia, como era já costume, o parque estava cheio. Demos duas voltas e nada, então o Carlos parou o carro e decidiu esperar um pouco para ver se tinha sorte. O parque era enorme e servia o bar e um restaurante que ficava do outro lado, portanto ficamos na expectativa de ver se saíam alguns clientes de lá.

Sorte a nossa vimos uma família a sair do restaurante, abri o vidro e perguntei se iam sair, responderam que sim e indicaram-nos onde tinham o carro. Fomos até lá e ficamos parados à espera com o pisca ligado. Ao lado do carro deles estava um carro desportivo que nos chamou a atenção. Eles entretanto chegaram, entraram para o seu carro e saíram, estacionando nós no local.

Ao sairmos do carro, reparamos com mais atenção no carro que estava ao lado do nosso. Era um belo Ferrari vermelho. Como o meu namorada adora Ferraris, até tem uma colecção de miniaturas no seu quarto, deu a volta ao carro para o admirar melhor, passando a mão pela sua carroçaria, como se estivesse a acariciar as curvas do meu corpo.

Em tom de brincadeira disse-lhe que a mim ele não acariciava daquela forma. Ele agarra-me de repente e diz-me que nada o excita mais do que as suas duas paixões juntas e que o seu maior sonho era fazer amor comigo dentro de um Ferrari. Isso deu-me uma ideia. Eu já o tinha ouvido falar de uma empresa que aluga carros super desportivos. É caro, mas eu ia investigar por quanto ficava alugar um Ferrari por um dia e aí poderia fazer-lhe uma surpresa no dia dos namorados ou num dos nossos aniversários.

Só que entretanto ela já estava tão excitado que percebi que nos íamos envolver ali mesmo. O local era mais ou menos escuro e tínhamos uma boa visão para ver se alguém se aproximava por isso acedi aos seus avanços. Depois de nos beijarmos e acariciar-mos, abri-lhe o fecho das calças e comecei a chupar-lhe a verga já dura.

Enquanto eu o vou masturbando e chupando, fazendo-lhe um vai e vem, umas vezes devagar, outras aumentando a velocidade ou tirando-a da boca para lhe chupar o tronco da verga da ponta até às bolas, faço-o delirar de prazer enquanto vai acariciando a minha cabeça, despenteando-me toda ou agarrando-a para acompanhar ou forçar o meu vai e vem.

Depois de o chupar durante um bom quarto de hora, ele manda-me levantar. Eu conheço-o. Sei que se eu continuasse ele não ia aguentar muito mais e ia acabar por se vir. Já é rotina. A seguir vai ele fazer-me sexo oral. Conforme o meu estado de espírito, pode deixar-me apenas super quente ou pode mesmo fazer-me gozar, o que acontece muitas vezes porque eu atinjo um orgasmo com relativa facilidade.

Depois penetra-me. Como esteve aquele intervalo de descanso, a sua excitação diminui, o que lhe permite passar mais um bom tempo com o vai e vem, onde vamos alternando algumas posições até que por fim ele vem-se tirando o pénis para fora. Como não tomo nada nem usamos preservativo, praticamos o sexo interrompido. Estamos perfeitamente cientes dos riscos que corremos, mas são assumidos.

Ele faz-me sentar sobre o capô do super carro e puxando-me a mini saia para cima, tira-me a cueca, abre-me as pernas e aninhando-se entre elas começa a lamber-me a rata, comentando que esta já está bem lubrificada. Enquanto ele me vai chupando, eu vou gemendo de prazer e olhando de vez em quando para os lados para ver se corremos o risco de alguém nos apanhar.

Naquele dia a excitação dele era tanta que ele chupa-me de uma forma tão intensa que começa a levar-me à loucura. O orgasmo que se aproxima promete ser tão forte que eu própria começa a esfregar-lhe a rata na cara até que este explode de prazer dando-me um gozo é tão forte que eu deixo-me cair para trás.

Ele agarrado às minhas coxas, não me larga, querendo ver-me gozar como uma loca. Eu vendo que não ia aguentar e se ele não parasse eu ia gritar, tento afastar-me dele subindo pelo capô acima com a ajuda dos meus pés. Apesar de eu espernear ele não me solta, continuando com aquele delicioso castigo.

A nossa excitação era tanta que nem nos apercebemos do casal que se aproximou ficando parado a olhar para nós. O prazer que sinto é tanto que eu apalpo e puxo violentamente os meus seios, esmago-os um contra o outro, enquanto me contorso de um lado para o outro. Depois agarro os meus cabelos e puxo-os também com toda a força. O Carlos agarra-me as coxas com tanta força que crava as unhas nelas.

Depois vira-me de repente. Como o fez na direcção contrária ao do casal, continuamos sem nos aperceber da sua presença. Comigo ainda de lado, dá-me duas fortes bofetadas nas nádegas, chamando-me um nome feio e dizendo que ia castigar-me até me fazer gritar. Eu respondo que sou uma rapariga muito má e que mereço ser castigada, pedindo-lhe para me castigar e foder até a fazer rebentar de prazer.

Já comigo de bruços sobre o capô, puxa-me para ele. Eu empino o rabo, oferecendo-me para ser penetrada quando olho para o outro lado e então vejo-os. A minha primeira reacção é dar um grito ao mesmo tempo que me levanto e tento arranjar as minhas roupas. O Carlos também assustado, arranja-se todo atrapalhado, ficando os quatro a olhar uns para os outros.

O homem, um cinquentão aproxima-se de nós e pergunta-nos se não era melhor arranjarmos um quarto. Nós não respondemos tal era a nossa vergonha. A esposa dele aproxima-se e colocando-lhe a mão no ombro diz:

- Então querido, não vê que são jovens... já se esqueceu como era na nossa juventude?

- Jovens ou não, este não é o local para terem as suas aventuras...

O Carlos intervém:

- Pedimos imensa desculpa pelo sucedido... sabe, eu adoro Ferraris... e nós estávamos a admirar o seu carro... e depois... de repente... deixamo-nos levar... nós não estragamos nada... nós só...

- Pelo contrário meu amigo... vocês riscaram a pintura do carro...

Ao olharmos para o capô vemos claramente uns profundos riscos causados pelos meus sapatos enquanto eu me debatia.

- E vocês vão ter que pagar isto bem pago...

- Então querido, deixe lá, foi um momento arrebatador de paixão... você tem um seguro completo que paga isso... deixe lá...

- Não... eles têm que aprender a lição... isto tem que lhes sair do bolso... eles têm que aprender a respeitar os bens alheios...

Ele queria chamar as autoridades policiais para nos identificarem e tomarem conta da ocorrência, mas a esposa insistia que poderíamos resolver tudo com uma conversa. Ele pega no telemóvel e liga para alguém. Ouvimo-lo dizer que um casal de delinquentes juvenis lhe tinham riscado o capô do carro. Passando a mão, acrescenta que eles são bastantes e são também profundos.

Pergunta por quanto fica a reparação e pintura. Depois desliga e olhando para nós diz-nos que a factura não será inferior a 2 500 euros acrescida de impostos. Nós ficámos com uma cara de pânico. Não temos como pagar. Podemos recorrer aos nossos pais mas não sabemos se nos poderão ajudar, porque já estão sobrecarregados de despesas.

- Senhor... nós não temos esse dinheiro... nem sabemos como o arranjar, somos pessoas humildes mas sérias... eu prometo que pagamos tudo até ao ultimo cêntimo... podemos pagar-lhe às prestações?

Ele não está interessado na proposta do Carlos. A esposa volta a intervir em nossa defesa:

- Querido... a falar é que a gente se entende... vamos ter uma conversa com estes jovens e vamos procurar uma solução que seja satisfatória para todos... o que diz?

- Está bem... eu faço isso porque vocês está a pedir... só por isso...

Pede-nos os documentos de identificação e do carro e diz para o seguir-mos. Entramos para os nossos carros e seguimos o deles. Andamos cerca de 10 minutos e entramos para uma propriedade privada. O portão abre-se automaticamente e circulamos por um bonito jardim ladeado por pequenas palmeiras. De cada lado e ao cento dos jardins, estavam dois canhões antigos iguais aos usados nas guerras. Talvez fossem réplicas.

A casa tinha dois andares e parecia um pequeno palacete. Estacionamos nas traseiras da casa numa garagem que parecia uma casa. Era enorme e estavam lá três veículos estacionados. Um Jaguar descapotável, um Mercedes enorme e um SUV.

- Como estão a pensar pagar os estragos que causaram?

Perante aquela pergunta, olhamos um para o outro sem saber o que responder.

- Nós ainda não trabalhamos... estudamos... podíamos pagar com as nossas mesadas...

- Com as vossas mesadas? Não me façam rir... pensam que vão andar uma vida a pagar os estragos que fizeram no meu carro?

- Então querido, tenha calma, estou segura que encontraremos um acordo que seja satisfatório para todos... digam-me meus queridos... que mais têm para nos oferecer?

- Nós... nós não sabemos... mas podemos fazer qualquer coisa para ajudar a compensar...

- Não estou a ver o que possam fazer por nós... por mim chama-se a polícia e os pais que se responsabilizem pelos filhos que têm!

A porta da casa foi aberta por uma empregada fardada que deu as boas vindas aos seus senhores, convidando-nos a entrar. Enquanto o meu namorada permanece na garagem com o senhor, eu acompanho a senhora. A empregada acompanhou-nos até à sala por um corredor. A decoração era nobre e com muitas peças de arte, bem como quadros espalhados ao longo das paredes. A sala era igualmente requintada. Sentamo-nos. Ela começa por dizer que gostou de nos ver com toda aquela paixão. Fiquei algo envergonhada. Sorri e diz-me para ficar à vontade e que não tinha por que ficar constrangida.

Depois elogiou-me dizendo que eu era muito bonita. Agradeci. Ela confessa que também já foi assim na sua juventude. Não soube o que lhe responder. Confessa que ficou excitada ao ver toda aquela minha entrega e a minha paixão.

- Veja a onde é que isso me levou... estraguei o carro do seu marido e meti-nos numa verdadeira alhada da qual não sei como vamos sair...

- Os vossos pais não vos podem ajudar?

- Podiam, mas os pais dele já nos ajudaram dando-lhe o dinheiro para comprar o carro. Os meus pais não têm grandes condições financeiras para nos ajudarem... não sei o que fazer...

- Tem calma...

Ao dizer isto, senta-se ao meu lado passando o braço pelo meu ombro e fazendo-me encostar a cabeça ao seu ombro.

- Disseste há pouco que estavas disposta a fazer qualquer coisa para nos compensar...

- Sim... qualquer coisa...

- Acho que tenho uma solução... mas tem que ficar entre nós as duas...

- O que é que tem em mente?

- Sabes, eu gostei muito de ti... se tu te entregares a mim eu consigo convencer o meu marido a perdoar-vos a dívida...

Eu fico tão surpresa que nem respondo. Ela continua:

- Isto é só entre nós as duas... nem o teu namorado, nem o meu marido saberão de nada... tu e eu podemo-nos divertir juntas, que dizes?

Eu continuo com o olhar fixo no chão. Ainda não acredito no que aquela mulher ne está a propor.

- Diz-me querida... já estiveste com uma mulher?

- Não...

- E nunca pensaste nisso? Nunca tiveste a fantasia de estar nos braços de outra mulher?

Não respondo. Ela volta a repetir as perguntas, então aceno afirmativamente com a cabeça. Ela diz-me que tem uma amante com quem costuma estar e que elas há já algum tempo que gostavam de fazer algo diferente, nomeadamente introduzindo uma nova parceira nas suas brincadeiras. Para ajudar a convencer-me, disse-me que depois de ter a dívida saldada, se quisesse continuar a fazer parte das brincadeiras, ela pagava-me 250 euros por cada vez que estivesse com elas.

 
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